O historiador não é um operário em uma linha de montagem fordista onde deve montar e remontar o passado de forma agradar os que possuem um certo poder para interferir na dinâmica da fabricação. O historiado é o viajante quase sem destino, pois a sua investigação pode lhe lavar para diversos caminhos de inteligibilidade do passado.
A relação com a história segundo Eric Hobsbawm em Era dos extremos, o breve século XX , vem ficando mais distante e assim os motivos mais “gostosos” que nos fazem historiadores estão ficando cada vez mais distantes dos jovens e os historiadores possuem uma responsabilidade no sentido de enxergar que:
A destruição do passado — ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas — é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tomam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores.
O que nos faz historiador é a responsabilidade não deixar que o gosto pelo passado seja trocado pelo consumismo sem referencial nos processos de identidades e do universo simbólico que nos direciona para respostas da nossa realidade e este presente contínuo causa uma perca de referencial nos jovens que vemos um tanto sem perspectivas diante do presente e do futuro. (Parte de um artigo : O Que nos Faz Historiador)
A relação com a história segundo Eric Hobsbawm em Era dos extremos, o breve século XX , vem ficando mais distante e assim os motivos mais “gostosos” que nos fazem historiadores estão ficando cada vez mais distantes dos jovens e os historiadores possuem uma responsabilidade no sentido de enxergar que:
A destruição do passado — ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas — é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tomam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores.
O que nos faz historiador é a responsabilidade não deixar que o gosto pelo passado seja trocado pelo consumismo sem referencial nos processos de identidades e do universo simbólico que nos direciona para respostas da nossa realidade e este presente contínuo causa uma perca de referencial nos jovens que vemos um tanto sem perspectivas diante do presente e do futuro. (Parte de um artigo : O Que nos Faz Historiador)
oi Daniel... achei muito legal seu blog... tb estou criando um para discutir historia.. mais uma ferramenta indispensável para nao ficarmos reféns da grande mídia... agora é so incentivar os alunos a participarem desse tipo de mídia...gostei muito dos textos..
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