Depois de sair do Bardega Amauri (Didi)
Pela rua Poeta Lauro Menezes
Com doses de serrana e poesias
Em meio a casas, carros, sem poesia
E vou subindo na contra mão
Na rua Dep. Manoel Francisco
De encontro e me esbarrando de frente
Com a politicagem que sai da Câmara Municipal
que a maioria das leis são para dar nome as ruas
e conceder título de cidadão tianguaense
leis de muito desgaste intelectual, cientifico e político
pois os nomes nas ruas podem direcionar melhor a resolução
dos problemas da cidade
e os títulos de bajulação tianguaense
São a salvação, pois entre os bajulados
pode aparecer um salvador que venha
mudar meu sentimento de desencanto político
ou mesmo tempo que encanto com a neblina
que vai encobrindo as ruas.....
Espaço para divulgação de pesquisas, troca de experiências pedagógicas, acadêmicas, Literaura, Músicas, audiovisual e cultura da nossa região ou não...
Pesquisar este blog
domingo, 21 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
A Você
Quando te escrevo,
Descrevo-te
Faço uma escultura,
Pinto um quadro
Com palavras
Pois
se uma imagem
Vale por mil palavras
Uma palavra pode
Gerar em minha mente
Mil imagens
E com minhas
Palavras
Te vejo
Te pinto
e
Te sinto.
Descrevo-te
Faço uma escultura,
Pinto um quadro
Com palavras
Pois
se uma imagem
Vale por mil palavras
Uma palavra pode
Gerar em minha mente
Mil imagens
E com minhas
Palavras
Te vejo
Te pinto
e
Te sinto.
(Para minha Esposa Elineuda)
terça-feira, 2 de junho de 2009
O contexto das tendências historiográficas brasileiras
A construção da nossa historiografia se orienta pelo pensamento europeu e o Brasil do século XIX vai se embrenhar em um projeto nacionalista, ufanista ligada a construção da nacionalidade se faz presente na historiografia brasileira de forma a negar a historicidade das populações nativas e mostrar um texto histórico recheado de exclusão do outro, do que não se encontra em um processo de desenvolvimento ligado a racionalidade européia e soma-se a visão de muitos historiadores de olhar para o país de forma distanciada e como se falasse da corte de Portugal e do gabinete dos imperadores enquanto um destacado aqui (Sérgio Buarque de Holanda) vai trilhar outros caminhos historiográficos quebrando com o determinismo e com a o olhar ocultador de outros personagens agora considerados históricos. Assim nos propomos de forma bem sucinta evidenciar os discursos sobre a formação da mentalidade da identidade nacional que excluem negros e índios na sua originalidade e de como as produções historiográficas reforçaram e ainda ressoam nas atitudes e palavras e imagens discriminatórias e conseqüentemente antidemocráticas na sociedade brasileira contemporânea. Resumo de um Artigo para o Curso de Pós Graduação da Faculdade Farias Brito.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Ibiapaba: Origens Indígenas e Fundadores Europeus
Na maioria dos textos que lemos sobre a história da Ibiapaba e de suas cidades , temos o reforçar do mito fundador ligado a um personagem ou grupo branco europeu de forma a negar a presença histórica das populações indígenas que embora mostradas na literatura regionalista alencarina, esta etnia é apresentada de forma a adequar-se a cultura europeia, ou mesmo em estrutura monumental como os índios na cidade de São Benedito-Ce, que aparecem usando crucifixos.
Devemos ainda atentar para as produções textuais sobre as populações indígenas feitas pelos europeus, e, neste sentido a leitura destes materiais deve ser feita tendo o cuidado com os preconceitos, pois a cruz (igreja) e a espada (coroa portuguesa e francesa) desde o século XVII procuraram moldar os costumes dos Tabajaras e ainda hoje o legado europeu compromete uma visão desprovida de alteridade cultural.
Falar sobre a história, tanto de ruas, cidades, prédios da região da Ibiapaba é também refletir sobre os mitos fundadores e a disputa de memória, onde o próprio nome, culinária, artesanato, possuem origem indígena, mas contraditoriamente há um enaltecimento dos ditos “desbravadores” de mentalidade européia que nos vitimou a crescermos vendo os índios como “pano de fundo” da nossa cultura , ou mesmo enxergando sua “morte” cultural de forma a associar esta realidade aos dizeres de Walter Benjamin, filósofo, crítico literário e ensaísta alemão de origem judaica que reflete em seu texto sobre o conceito de história: “Nunca houve um monumento da cultura que não fosse também um monumento da barbárie.
Devemos ainda atentar para as produções textuais sobre as populações indígenas feitas pelos europeus, e, neste sentido a leitura destes materiais deve ser feita tendo o cuidado com os preconceitos, pois a cruz (igreja) e a espada (coroa portuguesa e francesa) desde o século XVII procuraram moldar os costumes dos Tabajaras e ainda hoje o legado europeu compromete uma visão desprovida de alteridade cultural.
Falar sobre a história, tanto de ruas, cidades, prédios da região da Ibiapaba é também refletir sobre os mitos fundadores e a disputa de memória, onde o próprio nome, culinária, artesanato, possuem origem indígena, mas contraditoriamente há um enaltecimento dos ditos “desbravadores” de mentalidade européia que nos vitimou a crescermos vendo os índios como “pano de fundo” da nossa cultura , ou mesmo enxergando sua “morte” cultural de forma a associar esta realidade aos dizeres de Walter Benjamin, filósofo, crítico literário e ensaísta alemão de origem judaica que reflete em seu texto sobre o conceito de história: “Nunca houve um monumento da cultura que não fosse também um monumento da barbárie.
Assinar:
Postagens (Atom)