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terça-feira, 2 de junho de 2009

O contexto das tendências historiográficas brasileiras

A construção da nossa historiografia se orienta pelo pensamento europeu e o Brasil do século XIX vai se embrenhar em um projeto nacionalista, ufanista ligada a construção da nacionalidade se faz presente na historiografia brasileira de forma a negar a historicidade das populações nativas e mostrar um texto histórico recheado de exclusão do outro, do que não se encontra em um processo de desenvolvimento ligado a racionalidade européia e soma-se a visão de muitos historiadores de olhar para o país de forma distanciada e como se falasse da corte de Portugal e do gabinete dos imperadores enquanto um destacado aqui (Sérgio Buarque de Holanda) vai trilhar outros caminhos historiográficos quebrando com o determinismo e com a o olhar ocultador de outros personagens agora considerados históricos. Assim nos propomos de forma bem sucinta evidenciar os discursos sobre a formação da mentalidade da identidade nacional que excluem negros e índios na sua originalidade e de como as produções historiográficas reforçaram e ainda ressoam nas atitudes e palavras e imagens discriminatórias e conseqüentemente antidemocráticas na sociedade brasileira contemporânea. Resumo de um Artigo para o Curso de Pós Graduação da Faculdade Farias Brito.

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