“O
contexto das tendências historiográficas brasileiras: um olhar
crítico, social e político sobre suas consequências no mundo
contemporâneo”
Resumo.
A construção da nossa historiografia se orienta pelo pensamento europeu
e o Brasil do século XIX vai se embrenhar em um projeto nacionalista,
ufanista ligado a construção da nacionalidade que se faz presente na
historiografia brasileira de forma a negar a historicidade das
populações nativas e mostrar um texto histórico recheado de exclusão do
outro, do que não se encontra em um processo de desenvolvimento ligado
a racionalidade européia e soma-se a visão de muitos historiadores de
olhar para o país de forma distanciada e como se falasse da corte de
Portugal e do gabinete dos imperadores enquanto um destacado aqui
(Sérgio Buarque de Holanda) vai trilhar outros caminhos
historiográficos quebrando com o determinismo e revelando outros
personagens agora considerados históricos. Assim nos propomos de forma
bem sucinta a evidenciar os discursos sobre a formação da mentalidade
indentitária que exclue negros e índios na sua originalidade e de como
as produções historiográficas reforçaram e ainda ressoam nas atitudes e
palavras e imagens discriminatórias e conseqüentemente antidemocráticas
na sociedade brasileira atual.
Artigo apresentado na disciplina de historiografia no Curso de Pós Graduação em História na Faculdade Farias Brito.
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