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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

amanhã

Por medo
coragem
valentia
covardia

pelo risco
pela impossibilidade
pelo amor
pela amizade

por respeitar
a validade
por achar
que passou a validade

pelo mistério
pelas revelações
ocultações
de intenções

por esperar o momento
por esperar passar um movimento
por ter deixado passar
o momento, o movimento

não acreditar
sair do labirinto.








Saber

Só quero saber  que você quer
do mundo
de mim
da vida

para saber lhe pedir
para saber viver,
conviver
ao se lado.


se você não sabe
eu também não sei
se continuaremos
no mesmo caminho
mesma vereda
escada
avenida
rua
viela
passagem
de um pelo
outro

sábado, 4 de agosto de 2012

Passado

Ao passo que piso
meus passos
por onde passei
é passado
que é tão presente
em mim
pela estrada
que resolvi trilhar.

Cai Palavras


Cai sobre nossa cabeças
palavras
Cai sobre nossos corpos
palavras

que quando afetam a alma
esmagam o corpo. 

terça-feira, 31 de julho de 2012

Paixão

E a paixão lhe afetara

fazia todo seu corpo e mente

terem um objetivo

ela

beber de sua beleza

compartilhar sua vida

diariamente

do acordar ao dormir

na realidade e nos sonhos

arrumar tempo no presente

para estarem juntos

planejar o futuro

para continuar

e não passava pela sua cabeça

que aquela medida de paixão

iria diminuir

como a ação de uma bebida

E embriagado de paixão

ele continuava

se envolvendo

se dissolvendo

nos olhos, olhares,

falas, frases,

mãos, boca, seios,ventre

ventre

de onde saiu

o corpo

que alimentou, confirmou

concretizou

suas vidas

e agora

em três

são

amor.

Seus lábios

Sem que você perceba

acho eu

Olhos  teus lábios

formas,

textura,

sabores,

um portal

para

o restante

do teu corpo.....

Consumismo

O pior no consumismo
é ter o desejo
de ter
lhe corroendo
e as desculpas
baratas
para não ter
sabendo que não pode ter
são as desculpas baratas
para o que você tem
é bom, que você não necessita
de ter
um mais novo
desejo
de ter.

Realidade e Imaginação

Gostaria de te escrever mais, mas realidade e imaginação são dua rajadas de vento que  se aglutinam e se separam. Juntas quero que movam meu barco, mas provocam instabilidade, desorientação. Não sei se sou eu que estou em mares, marés, correntes marítimas erradas.

Bem Adolescente III


Costumo chorar por tudo
rir de qualquer besteria
me apaixono rapidamente
de desprendo demoradamente
me jogo no mundo
me prendo ao meu quarto
ao meu celular
aquela música se repete em mim


meus pais repetem a mesma coisa. eu sei de tudo


tudo só muda ao meu favor


até tudo da errado amanhã a única
coisa que me interessa
na escola
é aprender mais contigo.....

domingo, 29 de julho de 2012

Olhos, oLhares

Olho nos seus olhares
alegrias,
cansaços,
ilusões,
esperanças,

revelações do teu
eu
portal
para
tua alma.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Música

Uma música me persegue
com você dentro, fora
tocando, gritando, harmonizando

Um música
e muitas de você
em ritmos
em rituais
poéticos
patéticos......

nós

Em sons, imagens
jeitos, gestos
risos, raivas
tons, cores
palavras, falas
livros, frases
poema, poesia

você
eu
nós

Outro sol

E novamente vai encontrar
o sol 
o seu sol 
que lhe aquece os sonhos 
e as inspirações 

mas mantendo distância
não  sentia 
que o sol queria lhe aquecer 
embora poucas vezes lhe queimara 

Talvez pela sua indisposição 
de subir a montanha 
e ir até o horizonte
de ultrapassar a nuvem... 



Sentir

Ele acreditava na hora certa
no clima certo
na fala certa

e por esperar demais
deu tudo
errado.

Acreditava ser toda hora
sem clima, sem energia
aglutinadora
e sempre ficou distante.


Acreditou
que era simplesmente
sentir
não planejar demais
mas também não deixar ao vento
era sentir
era sentir-se
sentir ela
sentir....



quinta-feira, 26 de julho de 2012

Corpo, Copo

Seu copo

seu corpo

bebo 

do veneno 

do prazer 

do risco...


de acordar

assaltado 

pela sua malicia 

pelos gostos do seus 

lábios

dos seus líquidos.....


FACE E sua face


Que o face
mostre outra face
que o face
faça algo de útil

façamos do face
nossa face

ou pelo menos
vamos tentar 
mostrar nossa verdadeira
face

pois este teatro social
nos faz encenar outras faces
pela sobrevivência
de viver, de amar, de estudar, relacionar, trabalhar
ninguém faz do face
sua verdadeira face.

poemas do dia a cada dia que se inspira

Um olhar
uma poesia
um bom dia, boa tarde
uma poesia
a simples presença
uma poesia

compartilhar
canetas, cds, dvs, Pen-drives
filmes, poemas, piadas
coisas simples
uma poesia
do dia a dia
que une

corpos separados
e o mistério que paira
poesia.....


 

Sol

Ele acordava sentindo-se
sugado pelo sol que nasce
sentindo-se atordoado
pelo barulho do corre-corre
do dia a dia, da luta pela sobrevivência


e não encontrava quem
lhe mostrasse o lado bom
do dia, da noite
das pessoas


gostava dos livros
mas como não gostar
das pessoas do dia a dia
se os livros são feito por pessoas
relatando o seu dia a dia?

e uma carta é entregue em sua casa
e apenas algumas palavras
escritas a mão
se mostraram mais emocionante
inspiradora, relevante do que
qualquer livro de grades escritores

E agora cada nascer do sol
era esperança
e o barulho do corre-corre
pode parar seu tempo......




segunda-feira, 9 de julho de 2012

Círuculo

O mesmo círculo de palavras
De olhares, de atitudes
Os mesmos pensamentos
conceitos e preconceitos
atitudes
saídas
e
chegadas

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vibrações


Você não vibra por nada duradouro
não tem um time
uma música
uma paisagem
nem ler um livro
nem bebe um litro

aos seus cabelos
que duram poucas horas
ao gosto da comida que poucos minutos
você vibra

Você vibra de raiva
de ressentimento
de me ver como idiota
por eu vibrar com quase tudo.

POesia e POemas

Uma poesia antiga em um novo poema 
Com a mesma ternura, com o mesmo sorriso 
com o mesmo encantamento 

Uma poesia antiga em um novo poema
em uma nova emoção 
em novas reações. 

E novos desejos 
de novas poesias e poemas.

sábado, 24 de março de 2012

“O QUE NOS FAZ HISTORIADORES”.

Daniel de Sá Aguiar*



Inicialmente devemos perceber a amplitude do tema proposto que nos poderá levar para várias veredas e até nos perder se tivermos o objetivo de direcionarmos nosso texto para uma análise mais objetiva ou poderemos enveredar por este caminho se tivermos a pretensão de uma linguagem mais técnica trançando um rol de critérios ligados a academia para dizer que são os historiadores, isto é, termos o aval e respaldo de uma instituição que nos referende como tal e para esta atividade há a necessidade de adquirirmos uma bagagem teórica, lendo vários autores e fazendo uma pesquisa que será o exercício da teoria e prática onde dentro dos critério da ciência e da instituição pela qual estamos vinculados, apresentamos e dada a aprovação somos historiadores ou não pois se pensarmos em historiadores como profissão regulamentada pelas leis já que estamos neste momento  tratando do historiador a partir das orientações legais. Tendo em vista que se encontra no legislativo federal o projeto de leis de trata da regulamentação da profissão de historiador.
Se tomarmos o tema como do ponto de vista mais subjetivo faremos aqui um estudo da preocupação de filósofos da antiguidade como Aristóteles em sua obra poética escreveu:

(...) não difere o historiador e o poeta por escreverem versos e prosa(...), diferem, sim, em que diz um as coisas que sucedem, e outro as coisas que poderiam suceder. Por isso a poesia é algo de mais filosófico e mais sério do que a história, pois reflete aquela principalmente o universal, e esta o particular. [1]   

            A arte da escrita aproxima o historiador do poeta, mas que o filosofo quis mostra é uma certa finalidade da escrita tendo em vista que o historiador possui uma preocupação com a realidade da qual ele escreve e o poeta possui ma escrita mais livre e pode vagar pela imaginação e escrever várias situações possíveis, onde os historiador “controlado” pela realidade possui poucas opções de falar.
            Tendo em vista uma visão subjetiva há proximidade entre os historiadores e poetas na medida em que só os estudo acadêmico e as regras de uma instituição não são capazes de fazer um bom historiador, pois tanto o poeta como os historiador dever ter um olhar diferenciado diante da realidade, da sociedade e das questões que os envolve e a sensibilidade é um mecanismo essencial para ambos dada a necessidade de percepção aguçada para a investigação, escrita e apresentação dos seus trabalhos.
            E sabemos que na antiguidade e idade média não temos a ciência como temos hoje e é com o iluminismo no século XVIII que vai dar a grande contribuição do desenvolvimento da história como disciplina ao Iluminismo, na medida em que este ofereceu, entre outros aspectos, um quadro conceitual associado a um processo lento mas firme na direção da separação entre esferas do pensamento religioso e não religioso. [2]     
            Parti daqui vamos ter uma escrita mais controlada, isto é, os métodos e princípios da ciência vai distanciar os historiadores dos poetas, mas não muito extremado estão,  pois o poeta faz a sua interpretação do mundo que o cerca e o historiador do mundo e dos documentos que ele se atem para sua pesquisa  e por mais criteriosa que seja uma análise documental a escrita da interpretação documental trará uma carga subjetiva que o aproxima dos poetas.

Dessa maneira concebidas historiografia e narrativa de ficção são formas de conhecimento do mundo, em sua temporalidade, o que levaria a contestar tanto as noções puramente estéticas da literatura, quanto à idéia da escrita da história como discurso cientifico de natureza oposta á narrativa. [3]  

Neste sentido o que também nos fazem historiadores é as forma de conhecimento de mundo e a expressão deste conhecimento em uma narrativa em que a história e literatura não podem se dizer portadoras da verdade e neste ser sensível a possibilidade de verdades que se faz um historiador.
Enxergar o micro, perceber sentimentos, os conflitos, as tramas,  perceber o cheiro e andar entre as ruas ou as matas de um lugar distante que não existe mais e que se quer construir com sua caneta para que qualquer pessoa possam fazer esse mesmo passeio são atribuições de  historiadores e poetas.
Esta percepção de cão farejador, o olhar de uma águia e a perspicácia de luz em entrar em todos os espaço para clarear os ambientes e trazer a tona o que se encontrava escondido são características que nos fazem historiadores. Pois um amontoado de citações em um trabalho ou este ser aceito por uma universidade bem conceituada, necessariamente não quer dizer que temos feito um bom historiador.
Ou simplesmente fazer-se historiador é uma relação de amor como afirmou Lucien Febvre:

Amo a História. Se não a amasse não seria historiador. Fazer a vida em duas: consagrar um à profissão, cumprida sem amor; reservar a outra à satisfação das necessidades profundas- algo de abominável quando a profissão que se escolheu é uma profissão de inteligência. Amo a história – e é por isso que estou feliz por vos fala, hoje daquilo que amo.[4]
           
           
Toda uma carga sentimental e poética se encontra no discurso de Febre onde o ser historiador não se encontra em uma atitude mecânica e sim um espaço do prazer de se relacionar como a própria história e com aquele que a que conhecer. O  historiador não é um operário em uma linha de montagem fordista onde deve montar e remontar o passado de forma agradar os que possuem um certo  poder para interferir na dinâmica da fábrica.  O historiado é o viajante quase sem destino, pois a sua investigação pode lhe lavar para diversos caminhos de inteligibilidade do passado.
A relação com a história segundo Eric Hobsbawm vem ficando mais distante e assim os  motivos mais “gostosos” que nos fazem historiadores estão ficando cada vez mais distantes dos jovens e os historiadores possuem uma responsabilidade no sentido de enxergar que:      

A destruição do passado — ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas — é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tomam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores.[5]
           
             O que nos faz historiador é também possuir a responsabilidade não deixar que as referências de identidade, de atitudes que devam ser elogiadas e outras que devem servir de alerta possam se encontrar vivas na memória dos jovens que com o volume de informações e transformações sociais estão de certa forma o referencial pois hoje são o que o consumismo quer.
            Outra questão que faz historiador pelo menos para Hobsbawm é a de que:

Para os historiadores de minha geração e origem o passado é indestrutível, não apenas porque pertencemos à geração em que ruas e logradouros públicos ainda tinham nomes de homens e acontecimentos públicos (a estação Wilson na Praga de antes da guerra, a estação de metro Stalingrado em Paris), em que os tratados de paz ainda eram assinados e portanto tinham de ser identificados (Tratado de Versalhes) e os memoriais de guerra lembravam acontecimentos passados, como também porque os acontecimentos públicos são parte da textura de nossas vidas. Eles não são apenas marcos em nossas vidas privadas, mas aquilo que formou nossas vidas, tanto privadas como públicas.[6]

             Os chamados espaços de memória “chamam” e os momentos de um historicidade mais presente, sem cair em um priorização de passados, mas de afirmar que o se encontrar em meio a acontecimentos tão fortes e como diz o historiador, tão público leva os jovens a ter uma história mais latente de forma conduzir pessoas a o fazer história em todos os sentido.
            O que nos faz historiadores é de inicio a curiosidade não por picuinhas cotidianas, mas pelo desejo de se encontra neste mundo e exercita a sensibilidade de perceber  a brisa passar e arrepiar-se, assim como não vemos o passado, mas o sentimos e nos emocionamos com ele.    


* Aluno do curso de Ensino em História da Faculdade Farias Brito e graduado em história pela Universidade Estadual Vale do Acarau –UVA
[1] ARISTÓTELES. "Poética". In: Os Pensadores. Trad. Eudoro de Souza. T. IV., São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 443-471. In: Mendonça Carlos Vinícius Costa, Alves de Gabriela Santos Alves, Os Desafios Teóricos da História e a Literatura.  Texto disponível em: http://www.anpuh.uepg.br/historia-hoje/vol1n2/historialiterat.htm
[2] Silva Rogério Forastieri da. História da historiografia: capítulos para uma história das histórias da historiografia. Bauru –SP: EDUSC, 2001, p 47 
[3] Mendonça Carlos Vinícius Costa, Alves de Gabriela Santos Alves, Os Desafios Teóricos da História e a Literatura.  Texto disponível em: http://www.anpuh.uepg.br/historia-hoje/vol1n2/historialiterat.htm
[4] Febvre,Lucien. Combates pela história. Lisboa, presença, 1998.p 28
[5] HOBSBAWM, Eric J. Era dos extremos, o breve século XX – 1914-1991. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.
[6] ibid

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


ANALISES E USOS DE DISCURSOS HISTÓRICOS / LITERÁRIOS NO ENSINO DE HISTÓRIA
Daniel de Sá Aguiar  

O estudo da história através da literatura se revela como um campo de possibilidades lúdica de aprender história, literatura e consequentemente língua portuguesa, onde os alunos poderão enxergar a literatura como mais um documento histórico, de forma a alargar o diálogo entre história e língua portuguesa e promover uma interdisciplinaridade e com a literatura, podemos dinamizar o ato da leitura e da analise histórica da escrita, da interpretação textual que é fundamental para os educandos no mundo moderno.
    E para percebermos e levarmos para a sala de aula devemos perceber o caráter interdisciplinar entre história e literatura se encontra presente de forma ora explicita e não explicita deste as primeiras analise deste trabalho de forma teórica e pedagógica, mas já que queremos aqui produzir uma pesquisa voltada para a sala de aula devemos nos ater mais a interdisciplinaridade do ponto de vista pedagógico, no sentido de refletirmos sobre como esta relação pode ser mais bem trabalhada na sala de aula.
        O melhor caminho para a interdisciplinaridade é minimizar o conteudismo e valorizar o processo de pesquisa e construção do conhecimento que deve ser feito com preparação para a superação da fragmentação disciplinar. A transformação qualitativa que se almeja, no ensino de História, passa pelo professor que se abre ao diferente, que ousa abrir espaços, que incentiva aos diversos olhares sobre o objeto#.
    E este cenário se faz presente nas escolas e nas aulas de história de forma a deixar uma imagem decoreba do estudo históricos, mas sendo que a perspectiva da nova historiografia  iniciada a partir da Revista  Annales d´ histore économique et sociale em 1929, que vai combater a história tradicional e procurar um diálogo entre a ciências sociais e valoriza  um estudo mais voltado ao cotidiano e questionar a verdade histórica e a neutralidade do historiador e esta visão  vai cada vez mais contagiando as instituições de ensino e provocando um  alargamento das fontes e temas para a pesquisa histórica.
    Neste sentido que buscamos a literatura como campo de novos temas e novos objetos de estudo, levando em consideração que a literatura é um espaço de discursos de grande aceitação no espaço escolar e na sociedade em geral, mas que não são analisados com uma criticidade histórica.
Ainda em Annales a interdisciplinaridade com as ciências sociais como antropologia, sociologia, geografia e até a psicologia possibilitou outros olhares sobre a sociedade, bem como alargar as fontes documentais que resultou mudanças no campo das técnicas e dos métodos. Se antes a documentação positivista  era relativa ao evento e ao seu produtor, agora ela é relativa ao campo econômico-social e cultural: ela se torna massiva, e revela também o duradouro, a permanência, as estruturas sociais. 

Texto do Artigo Apresentado no Colóquio Trilha dos Saberes - Seduc 2010
O contexto das tendências historiográficas  brasileiras: um olhar crítico, social e  político sobre suas consequências no mundo contemporâneo”

Resumo. A construção da nossa historiografia se orienta pelo pensamento europeu e  o Brasil do século XIX vai se embrenhar em um projeto nacionalista, ufanista ligado a construção da nacionalidade que se faz presente na historiografia brasileira de forma a negar a historicidade das populações nativas e mostrar um texto histórico recheado de exclusão do outro, do que não se encontra em um processo de desenvolvimento ligado a racionalidade européia  e soma-se a visão de muitos historiadores de olhar para o país de forma distanciada e como se falasse da corte de Portugal e do gabinete dos imperadores enquanto um destacado aqui (Sérgio Buarque de Holanda) vai trilhar outros caminhos historiográficos quebrando com o determinismo e revelando outros personagens agora considerados históricos. Assim nos propomos de forma bem sucinta a evidenciar os discursos sobre a formação da mentalidade indentitária que exclue negros e índios na sua originalidade e de como as produções historiográficas reforçaram e ainda ressoam nas atitudes e palavras e imagens discriminatórias e conseqüentemente antidemocráticas na sociedade brasileira atual. 

Artigo apresentado na disciplina de historiografia no Curso de Pós Graduação em História na Faculdade Farias Brito.